quinta-feira, 26 de maio de 2011

NÃO INSISTA!



Sou poeta, sou contista,
Não insista em dizer
Que devo fazer isso ou aquilo...

Sou um quilo de revista
Aberto pro mundo que é meu lugar,
Onde devo estar,
Pois está na hora de ajudar
 mudar a transformar.



Fotos-arte: Dedeuss



Vittório Emmanuel Benevenutto

ALERTA SOBRE LABORATÓRIOS MULTI-NACIONAIS







“NÃO CONFIE NOS LABORATÓRIOS”
O EX-EXECUTIVO DA PFIZER DIZ QUE AS PRÁTICAS DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
SÃO ILEGAIS E ANTIÉTICAS



   revista Época publicou, recentemente, uma brilhante e elucidativa entrevista sobre como agem e o que buscam as indústrias farmacêuticas. Isto é o que está por trás de muitos ataques que a Homeopatia e as farmácias de manipulação recebem através da grande imprensa e do órgão governamental (ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que deveria zelar pela sua saúde antes de zelar pelos interesses financeiros dos gigantes da indústria farmacêutica. Leia com muita atenção esta entrevista, pois cada parágrafo mostra detalhes que o público em geral deveria desconhecer.
A entrevista foi concedida a Suzane Frutuoso:Escritor sueco Peter Rost tornou-se o pesadelo da indústria farmacêutica. Ele foi demitido do cargo de vice-presidente de Marketing da Pfizer em dezembro de 2005, depois de acusar a companhia de promover de forma ilegal o uso de genotropin, um hormônio do crescimento. A substância era vendida como um potente remédio contra rugas. A empresa teria faturado US$ 50 milhões com o produto em 2002. No fim da década de 90, quando era diretor da Wyeth na Suécia, Rost denunciou também uma fraude na companhia: sonegação de impostos. Ele diz que agora se dedica a escrever o que sabe contra a indústria em seu blog e em livros. No começo do ano que vem, ele lançará Killer Drug (Remédio Assassino), história de ficção em que um laboratório desenvolve armas biológicas e contrata assassinos para atingir seus objetivos. “Mas eu diria que boa parte é baseada em fatos reais”, afirma.
ÉPOCA – O senhor comprou uma briga grande…
Peter Rost – Eu não. A diretoria da Pfizer é que começou a briga. Eu fazia meu trabalho. Certa vez, presenciei uma ação ilegal e cheguei a questioná-la. Fui ignorado. Quando falei o que sabia, eles me demitiram.
ÉPOCA – Depois das denúncias, houve algum tipo de ameaça?
Rost – Há cerca de um mês recebi uma, de um empresário indiano ligado ao setor. Ele disse que daria um jeito de acabar comigo. Nunca recebi ameaças das companhias. Elas são espertas demais para se expor desse jeito.
ÉPOCA – Como a indústria farmacêutica se tornou tão poderosa?
Rost – Eles ganham muito dinheiro, cerca de US$ 500 bilhões ao ano. E podem comprar a todos. Os laboratórios se tornaram donos da Casa Branca. O governo americano chega a negociar com os países pobres em nome deles. Como isso é feito? Os Estados Unidos pressionam esses países para que aceitem patentes além do prazo permitido (15 anos em média). Quando a patente se estende, os países demoram mais para ter acesso ao medicamento mais barato. E, se as nações pobres não aceitam a medida dos americanos, correm o risco de sofrer retaliação e de nem receber os medicamentos. Essa atitude é o equivalente a um assassinato em massa. Pessoas que dependem dosremédios para sobreviver, como os soropositivos, poderão morrer se o país não se sujeitar a esse esquema.
ÉPOCA – O Brasil quebrou a patente do medicamento Efavirenz, da Merck Sharp & Dohme, usado no tratamento contra a aids. O governo brasileiro acertou?
Rost – Sim. O governo brasileiro não tinha escolha. Ele tem obrigação com os cidadãos do país, não com as corporações internacionais preocupadas com lucro. O que é menos letal? Permitir que a população morra porque não tem acesso a um remédio ou quebrar uma patente? Para mim, é quebrar a patente. A lei de patente foi justamente estabelecida para incentivar a criação de medicamentos. Seria uma garantia para que os laboratórios tivessem lucro por um bom tempo e uma vantagem em troca de todo o dinheiro empregado durante anos no desenvolvimento de uma droga. Mas, se bilhões de pessoas estão sem tratamento, porque as patentes estão sendo prolongadas e os medicamentos continuam caros, há sinais de que a lei não funciona. Ela foi feita para ajudar, não para matar.
ÉPOCA – As práticas de venda da indústria farmacêutica colocam em risco a saúdeda população mundial?
Rost – Não tenha dúvida. Basta lembrar o caso do Vioxx, antiinflamatório da Merck Sharp & Dohme retirado do mercado em 2004 por causar ataque cardíaco em milhares de pessoas pelo mundo.
ÉPOCA – Então, não podemos mais confiar nos laboratórios?
Rost– Não, não podemos confiar. A preocupação principal deles é ganhar dinheiro. As pessoas têm de se conscientizar disso. Cobrar posições claras de seus médicos, que também não são confiáveis, pois seguem as regras da indústria. Eles receitam o remédio do laboratório que lhes dá mais vantagens, como presentes ou viagens. É uma situação difícil para o paciente. Por isso, é importante ter a opinião de mais de um médico sobre uma doença. E checar se ele é ligado à indústria. Como saber? Verifique quantos brindes de laboratório ele tem no consultório. Se houver mais de cinco, é mau sinal.
ÉPOCA – Os laboratórios são acusados de ganhar dinheiro ao lançar remédios com os mesmos efeitos de outros já no mercado. O senhor concorda com essas acusações?
Rost – Sim. Eles desenvolvem drogas parecidas com as que já estão à venda. Não necessariamente são as mesmas substâncias químicas. No geral, são as que apresentam os mesmos efeitos colaterais. É por isso que existem dezenas de antiinflamatórios e de antidepressivos. É muito fácil criar um remédio quando já se conhecem os resultados e as desvantagens para o paciente. O risco de falha e de perder dinheiro é muito baixo. Os laboratórios não estão pensando no benefício do paciente. É pura concorrência.
ÉPOCA – É por isso que não se investe em tratamentos para doenças como a malária, mais comuns em países pobres?
Rost – Não há interesse em desenvolver medicamentos que possam acabar comdoenças conhecidas há décadas. Os países pobres não podem pagar essa conta. O Brasil é visto pela indústria farmacêutica internacional como um mercado pequeno. Ela se baseia em dados de que apenas 10% dos brasileiros têm condições de pagar por medicamentos. Para eles, esse número não significa nada.
ÉPOCA – Segundo uma teoria, os laboratórios “criam”doenças para vender medicamentos. Isso é real?
Rost – É o caso da menopausa. Sei que as mulheres passam por problemas nesse período da vida. Mas não classifico a menopausa como doença. As mulheres usam medicamentos com estrógeno para amenizar calores e melhorar a elasticidade da pele. Os laboratórios se aproveitaram dessas reações naturais da menopausa e as classificaram como graves. Quando as mulheres tomam os remédios, sofrem infarto como efeito colateral.
ÉPOCA – As práticas ilegais da indústria farmacêutica são piores que as de outros setores, como o de tecnologia?
Rost – Sim, porque os laboratórios lidam com vida emorte. Você não vai morrer se a televisão ou o DVD não funcionarem direito.
ÉPOCA – Não devemos levar em consideração que, hoje, graças à pesquisa dos laboratórios, foi descoberta a cura para várias doenças e há maior qualidade de vida?

Rost – Claro que sim. Os laboratórios fizeram muita coisa boa. Em troca de muito dinheiro.

Material enviado por Sandro Sandreiras
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto

AVIÕES




O Homem até os 20 anos: Se equipara ao Avião de Papel 
Apenas vôos rápidos, de curto alcance e duração. 

O Homem dos 20 aos 30: Se equipara ao Avião de Caça Militar 
Sempre a postos, 7 dias por semana. Ataca qualquer objetivo.. Capaz de executar várias missões, mesmo quando separadas por curtos intervalos de tempo. 

Dos 30 aos 40: Aeronave Comercia l de vôos internacionais 
Opera em horário regular. Destinos de alto nível. Vôos longos, com raros sobressaltos. A clientela chega com grande expectativa; ao final, sai cansada, mas satisfeita. 

Dos 40 aos 50: Aeronave Comercial de vôos regionais 
Mantém horários regulares. Destinos bastante conhecidos e rotineiros. Os vôos nem sempre saem no horário previsto, o que demanda mudanças e adaptações que irritam a clientela.

Dos 50 aos 60: Aeronave de Carga 
Preparação intensa e muito trabalho antes da decolagem.. Uma vez no ar, manobra lentamente e proporciona menor conforto durante a viagem. A clientela é composta majoritariamente por malas e bagulhos diversos. 

Dos 60 aos 70: Asa Delta 
Exige excelentes condições externas para alçar vôo. Dá um trabalho enorme para decolar e, depois, evita manobras bruscas para não cair antes da hora. Após a aterrissagem, desmonta e guarda o equipamento. 

Dos 70 aos 80: Planador 
Só voa eventualmente e com auxílio. Repertório de manobras extremamente limitado. Uma vez no chão, precisa de ajuda até para voltar ao hangar.

O Homem depois dos 80: Aeromodelo em escala 
Só enfeite.



Material enviado por Doni
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto


TÃO LOUCO




Se eu fosse agora te dizer,
Tudo que eu sinto por você,
Não sei se ías me entender,
Porque eu também não sei por que...

O lance é que está no ar...
E a roda não pára de andar...
Se a gente só continuar,
Um dia até pode ficar...

Tão louco, tão louco...
Tão louco, tão louco...

Você não sabe bem de mim,
Mas Baby isso é sempre assim...
O que eu também sei de você,
Não vai além de te ver...

Eu sei que tu até pode achar
Que eu quero é te sufocar,
Mas Baby eu só quero dizer
Que não sei bem você porque...

Tão louco, tão louco...
Tão louco, tão louco...

Eu sei que não tem nada a ver,
Você é bem melhor assim...
Por isso que eu não vou pirar
Se você não sacar de mim aqui sozinho...

Tão louco, tão louco...
Tão louco, tão louco...



Vittório Emmanuel Benevenutto