Na noite de Laguna
O farol dos teus olhos me chamam,
Me chamam, me chamam
A cada momento num lugar diferente,
As vezes estão perto, tudo certo,
De repente, tão distantes e
inconstantes...
Nunca se sabe aonde eles vão,
Pois querem tudo ao mesmo tempo,
Nem mesmo o vento do nosso caso de amor
Consegue te tirar desse louco giro,
Que eu piro, que eu não consigo deixar
de te olhar
Nem mesmo quando o mar está dormindo
E o sol é apenas a promessa de mais um
dia
Na baía do farol que são teus olhos,
Duas jóias pequeninas a brincar como
meninas,
Dizendo "quero te amar sobre o mar
sem fantasias..."
Que eu fico viajando, tentando apenas
cantar,
Mas lá está a luz do teu sorriso,
Informando sem aviso
Que nos quatros cantos do farol sempre
estás...
Queria voar com as gaivotas
Que acompanham teu passeio,
Procurando quem sabe encontrar
A razão de todo esse fascínio,
Qual delírio que não quero só inventar
Sobre o mar de Santa Catarina.
Vittório Emmanuel Benevenutto