sábado, 15 de março de 2014

FRASE DO DIA


"O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas; e as pessoas idiotas estão cheias de certeza."
Charles Bukowski - escritor nascido na Alemanha e criado em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos.


Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto

RATO NA COCA COLA

Um gole de Coca Cola arruinou a vida deste homem. Wilson Batista de Rezende está com sequelas irreversíveis, vive em uma cadeira de rodas e sobrevive com a ajuda de amigos. Tudo isso porque ele tomou uma Coca Cola contaminada por um rato.
Mesmo com evidências comprovadas por peritos, a empresa multibilionária arrasta o processo na justiça há 13 anos, recusando-se a reconhecer o erro e indenizar Wilson. Desesperado, Wilson, mesmo delibitado, fez até greve de fome na frente do tribunal. 
Somente na última semana o caso ganhou destaque, quando ele foi entrevistado no Jornal da Record. A matéria chamou a atenção de Clarissa Beretz, que fez um abaixo-assinado para ajudá-lo, mesmo sem conhecer Wilson pessoalmente. “Fiquei indignada, não paro de pensar nas condições deste homem. 13 ANOS, 13 anos se passaram e eles nem deram bola para o caso!"
Grandes empresas, como a Coca Cola, gastam fortunas em advogados para abafar casos como o de Wilson. Mas agora é tarde demais. A notícia já ganhou a imprensa e as redes sociais, com consumidores furiosos bombardeando a página da empresa (e alguns foram apagados).
"Com esta onda de indignação será possível finalmente pressioná-los a indenizarem Wilson, o que provavelmente custa bem menos que as taxas dos advogados pagos nos últimos 13 anos do processo!", diz Clarissa. 
As provas contra a Coca Cola já foram analisadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT-USP), comprovando a contaminação. O lacre original, inviolado, comprova que a contaminação ocorreu no processo de fabricação e engarrafamento do líquido. Mesmo assim, a justiça se move a passos de formiga.

Graziela Tanaka, Change.org




Material enviado por Graziela Tanaka - change.org
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto