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terça-feira, 9 de novembro de 2010
MARATONA
Um homem está na cama com a amante quando ouve os passos do marido dela.
A mulher manda-o pegar as roupas e pular pela janela. Ele reluta, porque está
chovendo forte, mas não tendo outro jeito, pula e cai na rua, no meio de uma
maratona. Ele aproveita e corre com os outros, que o olham com jeito esquisito.
Afinal ele está pelado!
Um outro corredor pergunta:
- Você sempre corre assim pelado ?
- Sim! - responde o amante - é tão bom ter essa sensação de liberdade!
Outro corredor pergunta:
- Mas você sempre corre carregando suas roupas ?
O sujeito não se dá por vencido:
- Eu gosto assim. Posso me vestir no fim da corrida e pegar o carro para ir pra casa...
Um terceiro corredor insiste:
- Mas você sempre põe uma camisinha quando corre ?
O sujeito responde:
- Só quando está chovendo!
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
MARIO QUINTANA
Já que estamos em clima da Feira do Livro de Porto Alegre, vamos contar um pouco da história
e da obra de um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos:
Mario Quintana foi um importante escritor, jornalista e poeta gaúcho. Nasceu na cidade de Alegrete (Rio Grande do Sul) no dia 30 de julho de 1906. Trabalhou também como tradutor de importantes obras literárias. Com um tom irônico, escreveu sobre as coisas simples da vida, porém buscando sempre a perfeição técnica.
Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu nascimento). Viveu na cidade natal até os 13 anos de idade. Em 1919, mudou-se para a cidade de Porto Alegre, onde foi estudar no Colégio Militar. Foi nesta instituição de ensino que começou a escrever seus primeiros textos literários.
Já na fase adulta, Mario Quintana foi trabalhar na Editora Globo. Começou a atuar na tradução de obras literárias. Durante sua vida traduziu mais de cem obras da literatura mundial. Entre as mais importantes, traduziu “Em busca do tempo perdido” de Marcel Proust e “Mrs. Dalloway” de Virgínia Woolf.
Com 34 anos de idade lançou-se no mundo da poesia. Em 1940, publicou seu primeiro livro com temática infantil: “A rua dos cataventos”. Volta a publicar um novo livro somente em 1946 com a obra “Canções”. Dois anos mais tarde lança “Sapato Florido”. Porém, somente em 1966 sua obra ganha reconhecimento nacional. Neste ano, Mario Quintana ganha o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”. Neste mesmo ano foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras.
Ainda em vida recebeu outra homenagemem Porto Alegre. No centro velho da capital gaúcha é montado, no prédio do antigo Hotel Majestic, um centro cultural com o nome de Casa de Cultura Mario Quintana.
Tentou algumas vezes, sem sucesso, o ingresso na Academia Brasileira de Letras, tendo perdido a indicação normalmente para políticos pseudo-escritores, como José Sarney, por exemplo.
Já na fase adulta, Mario Quintana foi trabalhar na Editora Globo. Começou a atuar na tradução de obras literárias. Durante sua vida traduziu mais de cem obras da literatura mundial. Entre as mais importantes, traduziu “Em busca do tempo perdido” de Marcel Proust e “Mrs. Dalloway” de Virgínia Woolf.
Com 34 anos de idade lançou-se no mundo da poesia. Em 1940, publicou seu primeiro livro com temática infantil: “A rua dos cataventos”. Volta a publicar um novo livro somente em 1946 com a obra “Canções”. Dois anos mais tarde lança “Sapato Florido”. Porém, somente em 1966 sua obra ganha reconhecimento nacional. Neste ano, Mario Quintana ganha o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”. Neste mesmo ano foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras.
Ainda em vida recebeu outra homenagem
Tentou algumas vezes, sem sucesso, o ingresso na Academia Brasileira de Letras, tendo perdido a indicação normalmente para políticos pseudo-escritores, como José Sarney, por exemplo.
Faleceu na capital gaúcha no dia 5 de maio de 1994, deixando um herança de grande valor em obras literárias.
Principais obras de Mario Quintana:
Poesias
A Rua dos Cataventos,1940
Canções,1946
Sapato florido,1948
O aprendiz de feiticeiro,1950
Espelho mágico,1951
Poesias,1962
Quintanares,1976
A vaca e o hipogrifo, 1977
Esconderijos do tempo,1980
Baú de espantos,1986
Preparativos de viagem,1987
Da preguiça como método de trabalho, 1987
Porta giratória,1988
A cor do invisível, 1989
Velório sem defunto,1990
Água, 2001
Literatura Infantil
O batalhão das letras, 1948
Pé de pilão,1968
Lili inventa o mundo,1983
Nariz de vidro,1984
O sapo amarelo,1984
Sapato furado, 1994
Antologias
Antologia poética, 1966
Prosa & verso, 1978
Na volta da esquina,1979
Nova antologia poética,1981
Literatura comentada,1982
cruza o rio,1985
80 anos de poesia,1986
Ora bolas, 1994
Só um lembrete do Quintana...
"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa...
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais."
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais."
QUINTANARES
fc
Um dos motivos que me fazem acreditar em nossa origem extraterrestre é que o homem é o único animal que aprecia olhar os incêndios.
fim
E chegará um tempo em que os militares inventarão um projétil tão perfeito, mas tão perfeito mesmo, que dará a volta ao mundo e os pegará por trás.
incorrigível
O fantasma é um exibicionista póstumo.
esvaziamento
Cidade grande: dias sem pássaros, noites sem estrelas.
a diferença
O que eles chamam de nossos defeitos é o que nós temos de diferentes deles. Cultivemo-los pois, com o maior carinho - esses nossos benditos defeitos.
da infinita solidão
Mas só Deus - que é único, que não tem par - poderia dizer o que é a solidão.
imagem
O gato é preguiçoso como uma segunda-feira.
caso clínico
O Destino é o acaso atacado de mania de grandeza.
precaução
As damas gordas não devem usar vestidos estampados, para não se repetir o que aconteceu certa vez, quando um senhor sentou no colo de uma delas, pensando que fosse uma poltrona.
visões
Os fantasmas também sofrem de visões: somos nós...
Fonte Whikipédia
Poemas extraídos de "Na volta da esquina"
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
FERRARI
A senhora leva uma reluzente Ferrari a um colecionador.
Depois de examinar o carro duranre meia-hora, o homem
vira-se para a mulher e diz:
- O carro está órtimo ! Quanto a Senhora está pedindo por ele ?
- Cem reais - responde a mulher.
- Cem mil reais, a senhora quer dizer ?
- Não senhor ! São cem reais mesmo !
- Mas isso é um absurdo ! - espanta-se o colecionador. - Esse carro
vale, no mínimo, noventa mil...
- Estou apenas cumprindo a vontade do meu falecido marido.
Não posso acreditar no que estou ouvindo ! Ele pediu que a Senhora
vendesse o carro por cem reais ?
- Leia aqui no testamento: Parágrafo 16.
O sujeito apanha o papel e lê: "Vender a Ferrari e doar a quantia
resultante da venda à minha fidelíssima secretária Suzana de Oliveira...'
Salete Isabel Beltrame
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
NOVA TENTATIVA
Depois de tudo acabado,
Tudo começou novamente,
Mas de um modo diferente,
Amor de um lado,
Indiferença do outro...
Mesmo assim, estava só,
Um pensamento voou alto,
Subiu ao céu como núvem,
Caiu no mar como chuva,
Veio pra terra como onda,
Correu como louco pra cidade,
Entrou no teu quarto pela janela...
E foi direto ao coração...
E morreu pelo caminho,
Esmagado na barreira de pedra intransponível
Que separa eternamente nós dois.
Vittório Emmanuel Benevenutto
sábado, 23 de outubro de 2010
CURIOSIDADES PRA BAGUNÇAR SEU CÉREBRO
|
Agora que você viu do lado de fora,
veja do lado de dentro
As paredes são feitas de vidro transparente
Ninguém lá fora pode ver você lá dentro, mas quando
você está dentro dele, é como se estivesse dentro de uma caixa de vidro transparente.
Ninguém lá fora pode ver você lá dentro, mas quando
você está dentro dele, é como se estivesse dentro de uma caixa de vidro transparente.
Você usaria esse banheiro?
Banheiro com o chão pintado
Imagine que você está numa festa no décimo andar de um prédio. Daí, você precisa ir ao banheiro.
Você abre a porta .....
Não esqueça que o chão é pintado ...
Veja abaixo. Incrível, não é mesmo?
Isso não te deixaria confuso? Você seria capaz de usar esse banheiro?
Veja abaixo uma pintura no teto de uma área designada aos fumantes...
Material enviado por Doni
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
CORRIDA DESESPERADA
Sombras escuras correm,
Por lombas descem e sobem apressadas...
Em direção àquela estrada distante,
Que vai dar bem diante de tua cidade,
A cidade do teu corpo...
Onde morrem atropeladas
Nas ruas do teu coração,
Que nunca me dão passagem,
Mas que um dia, numa clandestina viagem,
Vão entrar e ficar para sempre
Transformado em ferro em brasa,
Te queimando por dentro até a alucinação...
Vittório Emmanuel Benevenutto
FRASE DO DIA
"Se você não muda a direção, termina exatamente onde partiu..."
Frase enviada por Doni
Edição de Emmanuel Benevenutto
LONGEVIDADE DE ALGUNS ANIMAIS
As Tartarugas Marion das Ilhas Seychelles, no oceano Índico,
detêm o recorde de longevidade entre os animais: 152 anos.
Entre os mamíferos, o que tem a vida mais longa é o ser humano.
Alguns vivem mais de 110 anos.
Depois do homem, o mamífero que mais vive é o Elefante Asiático,
com 78 anos
A seguir o tempo médio de vida de algumas espécies:
Arara - 63 anos
Avestruz - 50 anos
Burro - 12 anos
Cachorro - 12 a 17 anos
Canguru - 7 anos
Carneiro - 10 a 15 anos
Cavalo - 30 anos
Chimpanzé - 20 anos
Coelho - 12 anos
Coruja - 24 anos
Corvo - 69 anos
Elefante Africano - 60 anos
Esquilo - 11 anos
Galinha - 7 anos
Gato - 13 a 17 anos
Girafa - 10 anos
Golfinho - 65 anoS
Gorila - 20 anoS
Hipopótamo - 40 anos
Leão - 25 anos
Porco - 10 anos
Rato - 2 a 3 anos
Rinoceronte - 70 anos
Tartaruga - 100 anos
Tigre - 25 anos
Urso - 15 a 30 anos
Vaca - 15 anos
Veado Nobre - 10 anos
Zebra - 15 anos
O guia dos curiosos - Marcelo Duarte
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
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