"Os países BRICS não querem apenas o compromisso de seu próprio desenvolvimento, mas também o desenvolvimento de todo o mundo"
"A paz, desenvolvimento e cooperação tornaram-se a tendência no mundo de hoje, e os interesses dos diferentes países são estreitamente interligados a um grau sem precedentes"
"Então todos os países devem ir além de suas diferenças de ideologia, valores, religião, cultura, e fase de desenvolvimento para respeitar uns aos outros, se tratar da mesma forma, conviver em harmonia e buscar o desenvolvimento comum",
"A paz, desenvolvimento e cooperação tornaram-se a tendência no mundo de hoje, e os interesses dos diferentes países são estreitamente interligados a um grau sem precedentes"
"Então todos os países devem ir além de suas diferenças de ideologia, valores, religião, cultura, e fase de desenvolvimento para respeitar uns aos outros, se tratar da mesma forma, conviver em harmonia e buscar o desenvolvimento comum",
Fonte: Xinhua
Na sua opinião o que o RS e o BRASIL podem fazer para aproveitar o crescimento da CHINA? Como entrar neste jogo? “Com ou sem o Brasil, a CHINA será a maior economia do mundo.”
Viagem da presidente à China acerta investimentos no País e firma acordos bilaterais e alimenta expectativa de ter aquele mercado mais aberto para nossos produtos industrializados.
O Brasil ainda encontra dificuldades para melhorar o que vende p/ a China. O seminário que aconteceu em Pequim, do qual participaram cerca de 300 empresários brasileiros, tinha justamente como tema a mudança qualitativa na relação comerrcial. Dilma enfatizou que “a transformação da pauta é o grande desafio para a economia brasileira”, e que as exportações de soja, minério de ferro, petróleo e celulose são boas, mas não nos são suficientes.No comunicado final a China mencionou vagamente a “disposição de incentivar suas empresas a ampliar a importação de produtos c/ maior valor agregado”. Não fez referência às tarifas crescentes que cobra de alguns setores industriais. A esperança do governo e das empresas brasileiras, agora, é domar um pouco mais o dragão chinês quando as negociações forem para o território brasileiro. Em maio, chega ao País uma missão de compras chefiada pelo ministro do Comércio da China, deixou claro o interesse dos empresários asiáticos em fazer negócios c/ o Brasil, principalmente os eventos esportivos como Copa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. Em contrapartida, o Brasil faz uma menção ao reconhecimento da China como uma economia de mercado. É uma oferta delicada, pois reduz a chance de adoção de sanções comerciais por dumping contra a concorrência chinesa.Por ora, os exportadores veem pouca perspectiva de conquistar mercados de maior valor agregado no curto prazo. A Suzano, por ex., gostaria de vender mais papel e não apenas celulose para a China, mas vê dificuldades sérias.“Temos problemas tarifários, de logística e tributários”, Os investimentos anunciados de empresas asiáticas para ampliar presença no Brasil funcionaram como um indicativo de que há possibilidades de aprofundar as relações. A cia de telecom Huawei garantiu que vai investir US$ 350 milhões num centro de pesquisa e desenvolvimento em (SP). A empresa de celulares e telefonia ZTE assegurou um montante de US$ 300 milhões para expandir sua fábrica em (SP).
O grupo Chogging anunciou a construção de um centro de processamento de soja na Bahia ao custo de US$ 300 milhões. No sentido inverso, o frigorífico Marfrig está investindo US$ 300 milhões, por meio de sua subsidiária Keystone Foods, em duas parcerias duas cias chinesas.
Para garantir os acordos comerciais, o BNDES os bancos de Desenvolvimento da China, Índia e Rússia e África do Sul apoiem empresas brasileiras que investirem em seus países.“Já fazemos isso no Brasil e queremos reciprocidade”. A ideia é conseguir crédito subsidiado, com garantias dadas entre os bancos de desenvolvimento. O objetivo do BNDES é o poderoso China Development Bank. O banco chinês anunciou uma linha de crédito especial à Petrobras. Será o 2´ empréstimo à estatal brasileira: há 2 anos, o banco emprestou US$ 10 bi para assegurar o fornecimento de petróleo. “É inegável que as relações mudaram de patamar”, afirmou. Paulo Francini, dir. FIESP, avalia que o importante, agora, é o governo ter competência para lograr boas trocas nas negociações com os chineses. “Ter vínculos com um país como a China é muito importante para o Brasil”, diz Francini. Dilma foi recebida com honras pelo presidente Hu Jintao nos grandiosos salões de Pequim, mas foi muito além da habitual retórica diplomática. No que já pode ser chamado de diplomacia de resultados, a presidente assegurou avanços concretos na área comercial e acertou mais de 20 acordos em diversas setores, como infraestrutura, tecnologia, agronegócios e aviação.Dilma volta ao Brasil com compromissos de investimentos que somam mais de US$ 13 bi. US$ 12 bi. da Foxconn p/ produzir o iPad aqui. Num balanço geral, a viagem presidencial rendeu mais do que nunca e abriu espaços importantes de negociação com a nação que caminha para ser a maior economia do mundo.
Fonte: Isto É Dinheiro 18/04/2011
Material enviado por Paulo Eleutério
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
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