Eh cidade perdida
Que quer minha vida
E eu não dou !
Eh cidade maldita
Que quer me obrigar
A fazer o que eu não quero
E eu não faço !
Eh cidade de maldades,
Cheia de falsidades,
Mas que sigo no rumo certo !
Eh cidade sem moral,
Que passa o tempo corrido
E eu não corro,
Nem sou imoral !
Eh cidade-cidade,
Que apesar de tudo isso,
Gosto muito de ti,
Pois bem sei que,
Com toda sinceridade,
Não está longe o dia
Em que vai acabar essa covardia
E tu serás nova de verdade,
Não serás mais opressora,
Não serás mais selva de pedra,
Serás, sim, o habitat de seres
de uma nova era !
Vittorio Emmanuel Benevenutto
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