sexta-feira, 16 de novembro de 2012

ARCO-ÍRIS


Desde o funério violeta,
Ao verde da esperança vã...
E o vermelho da dor...
Juntas estas cores em meu peito,
Relembram o amor desfeito,
Neste rosário de amor...

Arco-íris... meu peito tem as cores
De todas as angústias...
E de todos os pecados...
E calcando ao desespero
Todos os meus fados...

Me reservo a alegria de rir e cantar...
E vou de amor em amor em cada dia,
Formando em meu peito
Um jardim colorido com nomes de mulher...

Mas... há um rosa azul...
Um sonho feito nada,
Que jamais desabrochou
Nesse rosal de cores...
Essa a quem eu daria todos meus amores...
É uma flor materializada em corpo de mulher !

Mas eu esperarei... quando o destino lhe mostrar a vida,
Ela virá para meu peito amigo,
Onde o colorido dos sonhos
É sempre um doce abrigo !!!


MANOEL JOSÉ BRAZ

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