Desde o
funério violeta,
Ao verde da
esperança vã...
E o vermelho
da dor...
Juntas estas
cores em meu peito,
Relembram o
amor desfeito,
Neste rosário
de amor...
Arco-íris...
meu peito tem as cores
De todas as
angústias...
E de todos os
pecados...
E calcando ao
desespero
Todos os meus
fados...
Me reservo a
alegria de rir e cantar...
E vou de amor
em amor em cada dia,
Formando em
meu peito
Um jardim
colorido com nomes de mulher...
Mas... há um
rosa azul...
Um sonho feito
nada,
Que jamais
desabrochou
Nesse rosal de
cores...
Essa a quem eu
daria todos meus amores...
É uma flor
materializada em corpo de mulher !
Mas eu
esperarei... quando o destino lhe mostrar a vida,
Ela virá para
meu peito amigo,
Onde o
colorido dos sonhos
É sempre um
doce abrigo !!!
MANOEL JOSÉ BRAZ
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