Oh ser tão radiante,
Eterno amor terno,
Vou te chamar amante,
Vou te dar espaço,
Abraços, terra, sol e mar...
Vou contigo viajar sem rumo,
Pular o muro,
Soltar as amarras,
Deixar o porto,
Rápido e rasteiro,
Ser ligeiro como a brisa do sul
E ir, tremendo, contigo amar...
Voar sem pé nem cabeça,
Deixar que mistérios apareçam,
Que verdades aconteçam
E no fim de toda essa jornada,
Descer a escada, abrir a porta,
Ir embora sem virar as costas
E nunca mais voltar...
Mas isso eu não consigo,
Porque, contigo, só sei amar,
Meu eterno amor terno!
Vittório Emmanuel Benevenutto
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