( Baseado em "Valkírias" de Paulo Coelho )
Durmo e acordo, penso e falo,
Sonho e ando acordado,
Sinto e fico travado,
Canto e fico calado,
Quero alguém e fico solitário,
Converso com Deus como "guerreiro da culpa";
Aquele que sempre usa as melhores armas
Que possui contra sí mesmo;
Aquele que se julga indgno das bençãos de Deus;
Aquele sujeito que acha
Que não foi feito para a felicidade;
Aquele que se sente sempre pior que os outros;
Aquele que chegou a porta de sua própria libertação,
Olhou o paraíso e pensou:
"Não devo entrar, não mereço..."
Aquele que foi julgado por seus semelhantes
E achava que a maioria tinha razão;
Aquele que julgou e condenou a sí mesmo;
Aquele que é castigado por ser diferente,
Porque foi um daqueles que ousar sonhar
E acreditar em coisas que ninguém acredita mais;
Aquele que desafia o que existe,
O normal que todos aceitam,
O que a maioria não quer mudar;
Aquele que fala de fé e se sente sem esperanças;
Aquele que fala de amor, mas não recebe
Nem o carinho e nem o conforto que julga merecer;
Aquele que fala de liberadade,
Mas vive preso às suas culpas;
Aquele que pertence a um mundo povoado
Pelos temores de todo mundo que escreve
A sua culpa na areia para que o vento do deserto
Se encarregue de levá-la embora;
Aquele que sabe que somos feitos de terra
E que a terra também é feita de nós...
E tudo uma coisa só
Que segue sempre o único mandamento:
"Amar o próximo como a sí mesmo
E a Deus, o Poder Superior acima de tudo !"
Vittório Emmanuel Benevenutto
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