“Lixo atômico” é o termo popular para designar o “lixo
radioativo” gerados em reatores nucleares.
Durante o funcionamento de um reator nuclear, isótopos
radioativos extremamente perigosos como césio, iodo, plutônio,entre outros, são
criados. Rejeitos radioativos que não podem ser reutilizados por conterem
elementos radioativos não podem serem tratados como lixo comum.
Um dos grandes problemas ambientais deste lixo é onde
depositá-lo, já que a radioatividade desse dejetos se prolonga por milhares de
anos e é extremamente nociva aos seres vivos.
Geralmente o lixo é colocado em grossas caixas de
concreto e jogado no mar, porém é impossível garantir que as proteções aos
conteúdos não venham a se deteriorar com o tempo, gerando grande preocupação em
relação ás gerações futuras e a vida na terra.
No Brasil, ainda não há um lugar escolhido para o
depósito definitivo para o lixo nuclear produzido nas usinas de Angra 1 e 2,
ficando o lixo em depósitos intermediários. Eles são selados em barris,
guardados na usina e depois levados para um dos quatro depósitos existentes a 2
Km de Angra, onde são vedados com concreto e resinas isolantes, para garantir
nível zero de radiação.
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
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