O Kimovimento nasceu para tratar de temas diversos, principalmente de cultura, arte, lazer, movimentos sociais, ambientalismo, interesse público e cidadania. Viva a vida a cada momento !
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
DITADOS POPULARES PARTE VIII
71-"As aparências não enganam".
72-"Rei morto, Rei posto".
73-"Ladrão que rouba de ladrão, tem cem anos de perdão".
74-"O que não tem remédio, remediado está".
75-"Pobre quando está de azar, até no peidar se descadera".
76-"De falar a gente sempre se arrepende, mas de calar nunca".
77-"Santo de casa não faz milagre".
78-"Eu dou o que elas gostam e não é mole".
79-"Brincadeira de mão, rompimento de cu".
80-"A mente ociosa é o jardim do diabo".
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
72-"Rei morto, Rei posto".
73-"Ladrão que rouba de ladrão, tem cem anos de perdão".
74-"O que não tem remédio, remediado está".
75-"Pobre quando está de azar, até no peidar se descadera".
76-"De falar a gente sempre se arrepende, mas de calar nunca".
77-"Santo de casa não faz milagre".
78-"Eu dou o que elas gostam e não é mole".
79-"Brincadeira de mão, rompimento de cu".
80-"A mente ociosa é o jardim do diabo".
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
SAUDADE DA MINHA VONTADE
A noite eu sinto uma saudade
Daquela minha louca vontade
De muitas coisas fazer,
Daquilo tudo que eu queria
E que pra mim sonhei um dia,
Mas que de nada valeu.
Acho que foi covardia
Eu ter fugido da luta,
Ter me entregado sem razão,
Só porque tive a decepção
De ver que o mundo
Está todo errado.
Mas ainda estou alienado
E nada procuro fazer pra mudar
Aquilo que as serpentes do congresso
Querem que perpetuemos à força,
A implantação de um sistema,
Onde o povo recebe migalhas de milho
E a elite, pepitas de ouro.
Vittório Emmanuel Benevenutto
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
MÁ DIGESTÃO POLÍTICA
A Longa Indigestão - Quando Brizola se convenceu de que não chegaria à Presidência da República, consolou-se com uma sentença: a elite brasileira teria que engolir um sapo barbudo em seu lugar. Quem estava vivo e consciente na época se lembra do quase pânico provocado pela perspectiva do Lula no poder. Oitocentos mil empresários fugiriam do país. Ninguém sabia ao certo o destino da sua prataria, nem de suas cabeças. A ideia de engolir um sapo, ainda mais um sapo com uma ameaçadora barba cubana, era revoltante. Mas fazer o quê? Lula foi eleito legalmente, o sapo foi deglutido e empossado. E o pior não aconteceu. Poucos empresários emigraram e os que ficaram, principalmente do setor financeiro, não se arrependeram. E ninguém foi guilhotinado.
É verdade que o PT tratou de tornar-se mais palatável para ser eleito. Prometeu seguir o modelo econômico vigente, com alguns ajustes na área social para honrar seu passado e seus compromissos de campanha, mas sem fazer loucuras.
E o sapo barbudo desceu pela goela da nação com a suavidade possível. Já a sua digestão foi outra coisa. Não se muda de dieta tão radicalmente sem consequências ao menos gástricas. Pela primeira vez o Brasil tinha na Presidência um ex-operário, vindo das lutas sindicais, que errava a concordância verbal, mas mobilizava a massa. Com todas as suas precavidas concessões ao status historicamente quo, o PT, não deixava de representar a "classe perigosa", como a nobreza francesa chamava os pobres antes da Revolução, no poder, o que também não ajudava o metabolismo. A resistência do patriciado brasileiro ao PT tem várias causas: diferenças ideológicas, interesses contrariados, medo, a própria arrogância do partido no governo e suas quedas na corrupção e - especialmente inadmissíveis - os seus sucessos: distribuição de renda, políticas sociais, desemprego baixo, etc.- mas o ódio ao PT só se explica como má digestão.
Doze anos de indigestão: é compreensível a irritação causada pela eleição de mais quatro anos de PT no governo e a continuação da praga do Brizola. Os que se manifestam contra uma suposta fraude no pleito apertado e pedem o impeachment dos vencedores estão exercendo o direito de todo perdedor, o de espernear. Só achei curioso ver, desfilando numa manifestação na Avenida Paulista, uma faixa que pedia a volta dos militares ao poder. Teoricamente, não é preciso mais de três pessoas para fazer e carregar uma faixa daquelas: uma para pintá-la e duas para segurá-la. Fiquei pensando em quantas pessoas nos desfiles, além das três hipotéticas, concordavam que outra ditadura militar é preferível ao PT no governo. Talvez ninguém, talvez a maioria. Nunca se sabe o efeito da má digestão num organismo.
É verdade que o PT tratou de tornar-se mais palatável para ser eleito. Prometeu seguir o modelo econômico vigente, com alguns ajustes na área social para honrar seu passado e seus compromissos de campanha, mas sem fazer loucuras.
E o sapo barbudo desceu pela goela da nação com a suavidade possível. Já a sua digestão foi outra coisa. Não se muda de dieta tão radicalmente sem consequências ao menos gástricas. Pela primeira vez o Brasil tinha na Presidência um ex-operário, vindo das lutas sindicais, que errava a concordância verbal, mas mobilizava a massa. Com todas as suas precavidas concessões ao status historicamente quo, o PT, não deixava de representar a "classe perigosa", como a nobreza francesa chamava os pobres antes da Revolução, no poder, o que também não ajudava o metabolismo. A resistência do patriciado brasileiro ao PT tem várias causas: diferenças ideológicas, interesses contrariados, medo, a própria arrogância do partido no governo e suas quedas na corrupção e - especialmente inadmissíveis - os seus sucessos: distribuição de renda, políticas sociais, desemprego baixo, etc.- mas o ódio ao PT só se explica como má digestão.
Doze anos de indigestão: é compreensível a irritação causada pela eleição de mais quatro anos de PT no governo e a continuação da praga do Brizola. Os que se manifestam contra uma suposta fraude no pleito apertado e pedem o impeachment dos vencedores estão exercendo o direito de todo perdedor, o de espernear. Só achei curioso ver, desfilando numa manifestação na Avenida Paulista, uma faixa que pedia a volta dos militares ao poder. Teoricamente, não é preciso mais de três pessoas para fazer e carregar uma faixa daquelas: uma para pintá-la e duas para segurá-la. Fiquei pensando em quantas pessoas nos desfiles, além das três hipotéticas, concordavam que outra ditadura militar é preferível ao PT no governo. Talvez ninguém, talvez a maioria. Nunca se sabe o efeito da má digestão num organismo.
Luis Fernado Verissimo - Zero Hora - 06/11/2014
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
DITADOS POPULARES PARTE VII
71-"Não confunda barafunda com bafo de bunda".
72-"Faz o que eu digo, mas não faz o que eu faço".
73-"Gostos são gostos, já dizia uma velha comendo ranho".
74-"Gostos são gostos, já dizia um velho banguela comendo sabão".
75-"O diabo sempre sabe pra quem ele aparece".
76-"O diabo não é diabo porque é ruim, é diabo porque é velho".
77-"Se Deus quiser e o diabo botar fé, tudo vai dar pé".
78-"Mais tem Deus pra dar, que o diabo pra tirar".
79-"É de menino que se torce o pepino".
80-"Pimenta nos olhos dos outros é colírio".
72-"Faz o que eu digo, mas não faz o que eu faço".
73-"Gostos são gostos, já dizia uma velha comendo ranho".
74-"Gostos são gostos, já dizia um velho banguela comendo sabão".
75-"O diabo sempre sabe pra quem ele aparece".
76-"O diabo não é diabo porque é ruim, é diabo porque é velho".
77-"Se Deus quiser e o diabo botar fé, tudo vai dar pé".
78-"Mais tem Deus pra dar, que o diabo pra tirar".
79-"É de menino que se torce o pepino".
80-"Pimenta nos olhos dos outros é colírio".
Ediçao de Vittório Emmanuel Benevenutto
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
CORRUPTELAS LUIS FERNANDO VERISSIMO
"Corrupção" vem do latim "rumpere", ou romper, quebrar. Da mesma origem latina vem a palavra "rota", através de "ruptura", que virou "rupta" (um caminho aberto) no latim vulgar e está na origem do francês "route", rota, e também de "rotina". "Corrupção" e "rotina" vão se encontrar no Brasil moderno. A culpa não é do nosso caráter, é da etimologia.
Quem busca as origens das palavras pode, muitas vezes, se ver atacado por elas por trás. O francês que for procurar no Google, como eu, a origem do anglicismo "cocktail" esperando descobrir alguma coisa envolvendo o galo e seu rabo, descobrirá que a palavra vem de "cocklay", uma corruptela na língua "creole" do sul dos Estados Unidos,
de "coquetier", um cálice para ovos, em francês. O que não o impedirá de continuar pedindo "um coctel" sempre que quiser "dry Martini" ou "um old fashioned" antes de comer um "beefstake", ou steak de "beef", corrupção inglesa do francês "boeuf".
O mesmo francês, enquanto joga golf acompanhado de "um caddie", palavra que vem da Escócia mas estava lá de passagem porque é uma adaptação do francês "cadet"; pode comentar que esteve no México e se maravilhou com as bandas de "mariachis", sem saber que "mariachi" vem de "marriage", pois era a música tocada nos casamentos durante a ocupação do México por quem? Pelos franceses.
O mesmo francês, quando usa "les jeans" pensando que são uma invenção americana não sabe que a palavra vem da pronuncia inglesa de "Gênes", Genova em francês, pois era em Genova que fabricavam o tipo de tecido usado nas primeiras calças jeans.
E você quer saber de onde vem a palavra "sicofanta", também muito em moda no Brasil de hoje? Antigamente queria dizer informante, ou, em grego, quem mostrava onde estavam os figos. "Sukon" era figo e "phantes", o que mostra. Isto porque havia um animado tráfico de figos na época e os contrabandistas da fruta eram perseguidos pelas autoridades. Sempre o tráfico.
O que seria de nós sem o Google?
(zero hora - 14/abril/2014)
Luis Fernando Verissimo - cronista e escritor
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
terça-feira, 4 de novembro de 2014
AVISO IMPORTANTE
Não
ria deste veículo, sua filha pode estar dentro dele !
Edição de Vittório Emmanuel
Benevenutto
AQUECIMENTO GLOBAL RECORDE
As concentrações de gases que provocam o efeito na atmosfera alcançaram o nível mais elevado dos últimos 800 mil anos, anunciaram especialistas em um relatório divulgado em Copenhague, na Dinamarca.
A temperatura média na superfície da terra e dos oceanos aumentou 0,85°C entre 1880 e 2012, um aquecimento de velocidade inédita,
destacou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.
Segundo os cientistas, o mundo tem pouco tempo para conseguir manter o aumento global da temperatura abaixo do limite de 2°C, a meta da comunidade internacional.
As emissões mundiais de gases que provocam o efeito estufa devem ser reduzidas de 40% a 70% entre 2010 e 2050 e desaparecer até 2100, anunciou o IPCC, no relatório mais completo sobre as mudanças climáticas desde 2007.
O relatório científico do IPCC serve de base para as negociações entre países sobre medida para reduzir as emissões de gases-estufa.
Historicamente, os países industrializados têm sido responsáveis pela maior parte das emissões globais de gases de efeito estufa. Os Estados Unidos é o país líder na emissão destes gases. Entretanto, na atualidade, vários países em desenvolvimento, entre eles China, Índia e Brasil, também se posicionam entre os grandes emissores. Mesmo assim, numa base per capita (ou seja, calculando o total de emissões de um país dividido pelo tamanho de sua população), os países em desenvolvimento continuam tendo emissões mais baixas do que os países industrializados. Como pode ser observada tabela abaixo, o Brasil se apresenta como quarto maior emissor de gases de efeito estufa, segundo dados de 2005 que contabilizam as emissões causadas por mudanças de uso do solo tais como desmatamento. Em 2006, a China ultrapassou os EUA com a emissão de 1,66 bilhões de toneladas de carbono e se tornou o líder das emissões mundiais (20% do total) por queima de combustível fóssil.
Se considerarmos os maiores emissores mundiais apresentados pelo gráfico, é interessante notar que apenas estes 20 países respondem por 77,4% das emissões globais resultantes da queima de combustível fóssil mais mudanças no uso do solo, uso do solo e florestas (baseado nas emissões registradas em 2005).
Em relação à fonte de emissão, também pode se observar um padrão global. A maior parte das emissões decorrentes da queima de combustíveis fósseis provém dos países industrializados e as decorrentes das mudanças no uso da terra dos países em desenvolvimento.
Pesquisa Wikipédia e Google Imagens
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
FANATISMO
Minha alma de sonhar-te anda perdida,
Meus olhos andam cegos de te ver,
Não és se quer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda minha vida,
Não vejo nada assim, enlouquecida,
Passo no mundo meu amor a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida,
Tudo no mundo é frágil, tudo passa,
Quando digo isso toda graça
De uma boca divina fala em mim
E olhos postos em mim, vivos de rastros,
Podem criar mundos, morrer astros,
Que tu és como um Deus, princípio e fim.
Meus olhos andam cegos de te ver,
Não és se quer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda minha vida,
Não vejo nada assim, enlouquecida,
Passo no mundo meu amor a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida,
Tudo no mundo é frágil, tudo passa,
Quando digo isso toda graça
De uma boca divina fala em mim
E olhos postos em mim, vivos de rastros,
Podem criar mundos, morrer astros,
Que tu és como um Deus, princípio e fim.
Florbela Espanca
FLORBELA ESPANCA
FLORBELA ESPANCA
Florbela d'Alma da Conceição Lobo Espanca nasceu em
VilaViçosa (Alentejo), em 1894, ignorada pela preconceituosa
crítica do ínício do século XX, é considerada hoje em dia a
mais sublime voz feminina da poesia portuguesa de todos os
tempos. Seus sonetos são um ousado diário íntimo, onde
palpitam as ânsias de mulher ardente a clamar pelas carícias
de um amor impossível. O caudal dessa insatisfação veio
desembocar ( principalmente após a morte em um acidente aeroviário de
seu irmão em 1927 ) na trágica madrugada de
seu 36º aniversário, quando a bela e carnal alentejana se calou
para sempre, após uma dose excessiva de Veronal.
Livros de poesia publicados por Florbela Espanca: Livro de Mágoas,
1919; Livro de Soror Saudade, 1923; Reliquiae, 1931; Charneca em
Flor, 1929.
Livros de contos: As máscaras do destino, 1931 e Dominó negro, 1931.
O soneto "Fumo" foi musicado pelo compositor Fagner em seu
LP FAGNER de 1982.
Soneto extraído de "Poesia de Florbela Espanca Vol. 2" e material
sobre a autora de L&PM Editores
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
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