FLORBELA ESPANCA
Florbela d'Alma da Conceição Lobo Espanca nasceu em
VilaViçosa (Alentejo), em 1894, ignorada pela preconceituosa
crítica do ínício do século XX, é considerada hoje em dia a
mais sublime voz feminina da poesia portuguesa de todos os
tempos. Seus sonetos são um ousado diário íntimo, onde
palpitam as ânsias de mulher ardente a clamar pelas carícias
de um amor impossível. O caudal dessa insatisfação veio
desembocar ( principalmente após a morte em um acidente aeroviário de
seu irmão em 1927 ) na trágica madrugada de
seu 36º aniversário, quando a bela e carnal alentejana se calou
para sempre, após uma dose excessiva de Veronal.
Livros de poesia publicados por Florbela Espanca: Livro de Mágoas,
1919; Livro de Soror Saudade, 1923; Reliquiae, 1931; Charneca em
Flor, 1929.
Livros de contos: As máscaras do destino, 1931 e Dominó negro, 1931.
O soneto "Fumo" foi musicado pelo compositor Fagner em seu
LP FAGNER de 1982.
Soneto extraído de "Poesia de Florbela Espanca Vol. 2" e material
sobre a autora de L&PM Editores
Edição de Vittório Emmanuel Benevenutto
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